quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O infaticídio com forma de sustentabilidade





















Tikopia é uma mini ilha tropical isolada do Sudoeste do Oceano Pacífico, com uma superfície de 16 Km2 e uma população de 1.200 pessoas. É habitada há cerca de três mil anos, tendo vivido os seus habitantes séculos num total isolamento.
A população da ilha manteve-se mais ou menos constante ao longo de séculos por se ter apercebido de que não tinha meios para suportar mais população, inclusive por se situar numa região devastada periodicamente por furacões que obrigam a gestão rigorosa dos recursos da ilha nessas épocas. Os habitantes utilizaram todo o tipo de limitação de nascimentos, desde o coitos interruptus ao aborto, infanticídio, casamento tardio ou permanência no celibato embora tendo relações sexuais com prevenção de gravidez. Esses métodos de controlo demográfico regrediram sob a influência europeia no século XX, substituídos, actualmente, pelos métodos modernos de planeamento familiar.
http://asemana.sapo.cv/spip.php?article33635

Na nossa opinião nunca se deve matar uma criança. Seja pela cultura de um povo ou pela sua sustentabilidade.
O infanticídio pode ser aceite como uma forma de sustentabilidade, por exemplo se só temos comida para duas pessoas não conseguimos sustentar três.

Algumas das medidas que podemos tomar para combater o infanticídio são a legalização do aborto, o apoio do estado no caso de uma família muito numerosa, distribuição grátis de contraceptivos, planeamento familiar gratuito e a sua divulgação e a diminuição da taxa de analfabetismo para o desenvolvimento do planeamento familiar.

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